Descrição: Pack com 8 fichas com imagens a preto e branco para as crianças...
As perturbações da linguagem poderão manifestar-se por alterações no domínio da linguagem compreensiva ou da linguagem expressiva. Dentro da linguagem compreensiva estas podem evidenciar-se de diferentes formas, consoante a idade da criança (ex. não dar objetos a pedidos; não cumprir ordens verbais; não compreender mensagens verbais com mais do que uma informação, entre outras).
No que se refere à linguagem expressiva, dificuldades neste domínio podem evidenciar-se de diferentes formas, consoante a idade da criança bem como o sistema linguístico envolvido: sistema lexical (ex. dificuldades em dar o nome certo às imagens ou dizer a palavra correta no contexto certo); morfológico (ex. dificuldades na conjugação dos verbos ou em produzir os plurais das palavras); sintático (ex. formação incorreta das frases ou incapacidade para estruturar as ideias); pragmática (ex. dificuldades em manter uma conversação ou em responder aquilo que lhe é questionado).
As alterações da linguagem podem manifestar-se numa fase precoce do desenvolvimento, sendo aconselhada a realização de uma avaliação em terapia da fala sempre que a criança aos dois anos de idade não produza palavras ou apresente um discurso ininteligível até por volta dos três anos.
As dificuldades na aquisição da leitura e da escrita podem evidenciar-se logo no início do 1º ano do 1º ciclo do ensino básico, sendo essencial o seu despiste e intervenção numa fase precoce das aprendizagens académicas.
As dificuldades na leitura surgem quando a criança não consegue fazer um correta conversão grafema-fonema, podendo manifestar-se por trocas entre grafemas (ex. pato – bato) ou sílabas (ex. prato – parto), bem como por uma leitura pouco fluente ou por dificuldades na compreensão do material lido.
As dificuldades na escrita manifestam-se pela dificuldade em fazer a correspondência fonema-grafema e em compreender que um grafema pode representar mais do que um fonema (ex. como é o caso do grafema “C”) ou que o mesmo fonema pode ter diferentes representações gráficas (ex. como é o caso do som /s/). Quando existe um comprometimento da consciência fonológica, estas dificuldades manifestam-se por trocas entre grafemas e/ou entre sílabas. Quando o comprometimento se situa no domínio da linguagem, as dificuldades podem revelar-se na incapacidade que a criança apresenta em estruturar um texto ou em responder de forma adequada a diferentes tipos de perguntas de interpretação.
As Perturbações dos Sons da Fala poderão manifestar-se em dois domínios. Num domínio fonético, em que a criança apresenta alterações musculoesqueléticas, nomeadamente ao nível da mordida ou da tonicidade dos lábios/língua e não consegue, por esse mesmo motivo, produzir determinados sons da língua. Também se pode dever a falhas na organização fonológica dos sons da fala e que levam a que ocorram diversos processos fonológicos.
Assim, dentro das primeiras podemos ter, como exemplo, os casos dos vulgarmente chamados “sopinhas de massa” em que a criança apresenta uma anteriorização ou lateralização da língua aquando da produção dos sons sibilantes ou quando uma criança, por exemplo, não consegue produzir o som lateral “L” por não fazer corretamente o movimento de elevação da língua.
Dentro das Perturbações dos Sons da Fala que surgem por questões fonológicas, podemos ter situações em que as crianças substituem sons (ex. gato – dato) de forma inconsistente e que muitas vezes apresentam, simultaneamente, um conjunto de processos fonológicos que tornam o discurso ininteligível.
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